Estratégias iniciais de Magic: The Gathering Arena
Tudo pronto para jogar Magic The Gathering: Arena e dar inicio à sua jornada em direção ao topo do ranking? Se esse é o seu objetivo, saiba que há um longo caminho pela frente, mas que você não precisa trilhá-lo sem companhia. Para ajudar você nessa tarefa, compartilhamos dicas de quem já é experiente em MTG Arena que vão ajudar você a trilhar esse caminho. Dependendo do seu baralho, há diferentes formas de jogar MTGA, mas ao longo deste guia, você confere todas as estratégias que você precisa conhecer antes de começar a jogar este jogo no modo competitivo.
A primeira coisa a se fazer é construir o primeiro baralho, assunto abordado em nosso Guia de Construção de Deck. Assim que concluir essa tarefa, poderá começar a enfrentar pessoas reais e colocar as suas habilidades à prova no competitivo. É normal perder algumas partidas, mas perder com muita frequência não é um bom sinal. Antes de começar a se perguntar se o seu baralho é forte o suficiente, certifique-se de estudar as estratégias essenciais de combate, pois elas vão ajudar você do começo ao fim, independentemente do baralho com que estiver jogando.
Encontrando seu ritmo
Ao jogar qualquer jogo de cartas competitivo, ritmo é um tópico importantíssimo. Aqui, o ritmo se refere a como você joga as suas cartas ao longo de toda a partida. Em jogos como MTG Arena, só se pode jogar um terreno por turno, mas poderá jogar quantas cartas de feitiços e invocações quiser e puder, a depender de quantas manas possuir. O valor de mana disponível é determinado de acordo com o número de terrenos que possui em campo. Ou seja: o começo do jogo costuma envolver criaturas e feitiços de baixo custo, enquanto os estágios finais de uma partida podem conter criaturas poderosas, que foram criadas para finalizar a partida.
Encontrar o ritmo adequado envolve baixar as cartas na ordem correta, outra estratégia importantíssima em TCGs e CCGs. Na maior parte do tempo, baixar as cartas na ordem correta pode ser a diferença entre a vitória e a derrota, então certifique-se de baixar as cartas da sua mão em uma ordem que maximize os resultados. Isso faz toda a diferença na maneira com que você joga as suas cartas, ainda mais em baralhos de várias cores, pois não é difícil ficar sem mana de alguma cor se não planejar a ordem com que irá baixar as cartas.
Mantendo presença de campo
Manter presença de campo significa ser capaz de fazer algo relevante todos os turnos. Quando você não consegue manter presença de campo, permitirá que seu adversário ou adversária jogue como quiser, sem qualquer interrupção da sua parte. Vence o jogo quem alcança a condição de vitória sem interrupções primeiro, então mantenha pressão contra seus adversários e responda as ameaças à altura, seja baixando criaturas com frequência, seja conjurando feitiços que ajudam a vencer em todos os turnos.
Até os baralhos controle, que não baixam muitas criaturas, conseguem manter uma presença de campo. Eles fazem isso limpando o campo de qualquer ameaça que possa causar problemas futuros. Tenha sempre em mente que seus oponentes tentarão se livrar das suas criaturas, então tente ao menos ter mais criaturas do que seu oponente. Assim, a pessoa com quem estiver jogando vai perceber que é você quem está causando mais dano. Mantenha a presença de campo a seu favor o máximo de tempo possível.
Livre-se de ameaças
Com relação à dica anterior, se seu oponente souber manter presença de campo, o jogo pode virar e a situação pode ficar feia para o seu lado. Lembre-se de que vence o jogo quem tiver uma presença de campo favorável. Por isso, certifique-se de que seu oponente não domine o campo e livre-se de todas as ameaças que puder. De modo geral, há duas maneiras de fazer isso: com feitiços que destroem inimigos ou com criaturas que irão destruir as unidades inimigas e enfraquecer o oponente.
O erro mais comum que iniciantes cometem é deixar de usar suas unidades para destruir criaturas adversárias. Vale a pena sacrificar uma criatura importante do seu lado se você julgar que o campo adversário vai crescer demais e ficar fora de controle ao longo das próximas rodadas. Usar criaturas que têm mais defesas para bloquear um ataque com baixo dano inimigo é, ainda, a melhor opção.
Leia a descrição das cartas adversárias!
Neste jogo, precisamos reforçar o pedido para que as pessoas leiam a descrição das cartas adversárias. Todas, sem exceção. Não importa se a carta está sendo jogada da mão, se foi revelada do baralho, se está indo para o cemitério ou se foi banida. É preciso ler todas elas. Ao fazer isso, é possível juntar pistas sobre a lógica do baralho adversário e, assim, antecipar movimentos inimigos. Leia todas as cartas que estão em jogo e tire um tempo para entendê-las.
Enquanto lê as cartas adversárias, tente entender se elas podem interromper o ritmo do seu baralho. É importante observar se há cartas de combos que seus adversários possam realizar mais para frente durante a partida. Em geral, dá para ter uma noção do que o baralho oponente pode fazer só com três cartas reveladas. Se você ainda não consegue fazer isso, não se preocupe. Basta jogar mais algumas partidas para se familiarizar com o meta.
Mantenha a sua mão em movimento
Manter a mão em movimento é, talvez, uma das coisas mais importantes em TCGs. Manter a mão em movimento significa ser capaz de baixar pelo menos uma carta útil todos os turnos. O momento em que você fica sem cartas é, via de regra, a hora em que você perdeu o jogo. Dizemos isso porque quando você fica sem cartas, seu ritmo será quebrado e não será mais capaz de manter presença de campo. As cartas que você possui na mão são um dos recursos mais importantes do jogo, então certifique-se de que sempre há um jeito de jogar as suas cartas.
Todo baralho precisa ter um jeito de comprar ou conservar as cartas na mão, seja invocando criaturas, seja usando feitiços alternativos. Se não tiver uma carta na manga, nunca deixe seus adversários perceberem que você só tem uma ou nenhuma carta na mão, pois isso vai deixá-los confiantes para realizarem ataques com todos os seus monstros e cartas.
